Pele sensível – Mais comum do que se imagina
A pele sensível é uma reação de hiperatividade cutânea relacionada à ação do meio ambiente ou a fatores que estimulem essa sensibilização.
Pauly et al
Esse fenômeno é considerado hoje como uma síndrome e que afeta em torno de 50% da população, segundo uma pesquisa realizada na Universidade Lusófona de Portugal.
O dado ainda se torna mais agravante para as mulheres que chega a atingir 60% desse público. Para o público feminino, são evidenciados alguns fatores como:
Como detectar a condição da pele sensível?
Ela se caracteriza por:
Fatores relacionados a estados emocionais e doenças como rosácea, acne, dermatites, são capazes de tornar a pele ainda mais reativa.
A patologia da pele sensível consiste em uma reação inflamatória, dita neurogênica, muito relacionada ao que observamos em pessoas “ com os nervos à flor da pele”.
Isso ocorre por um desequilíbrio da barreira cutânea. Lembra-se que uma das funções da pele é de barreira? É exatamente aí que começa essa sensibilidade. Essa reação inflamatória pode ser acelerada pelo uso do cigarro, poluição, estresse e como já dissemos estados emocionais diversos.
Quando as células sensibilizadas (neuro ativas) se ativam e atuam sobre a circulação, causando vasodilatação dos vasos sanguíneos. Como consequência, aparece o inchaço, a vermelhidão, hipersensibilidade da pele e a longo prazo vem o envelhecimento pré-maturo. Temos que prestar atenção nos primeiros sinais externos e internos, para não ocorrer o processo de agressões sucessivas.
Atualmente, existem vários princípios ativos que podem ser colocados nas formulações manipuladas para minimizar esses efeitos. Os corticoides muito utilizados no passado, estão aos poucos sendo substituídos por ingredientes mais modernos nas fórmulas cosméticas, sem os efeitos adversos que aqueles promovem no nosso organismo.
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